Voltando ao velho marcador profissões, hoje deitei na cama e comecei a pensar sobre a análise de introspecção e extroversão, as últimas duas inteligências apontadas pelo auto sempre mexeram comigo, apesar de considerar duas inteligências bem distantes já que na extroversão a capacidade cognitiva de se comunicar com o outro é bem maior , Gardner considera que ambas estão relacionadas a profissão de psicólogos.
A análise também diz que com advento das mídias de massa e necessidade cada vez maior de pessoas com capacidade comunicativa, as atividades relacionadas a extroversão são muito mais rentáveis e por isso os indivíduos extrovertidos são bem sucedidos.
Eu como pessoa introvertida acho que por me preocupar mais com sentimentos tenho mais jeito para a atividades relacionadas a psicologia, porém não é a introversão ou extroversão que vai fazer o indivíduo um bom psicólogo ou terapeuta, desta maneira talvez a preocupação com o sentimento, mas também a capacidade de resolver os seus problemas e dos outros, ou aquela pessoa que ouve o amigo.
O psicólogo palpiteiro ou bom ouvinte
Na minha opinião um bom psicólogo é aquele que é palpiteiro, mas existem pessoas que odeiam ouvir palpites, então um psicólogo que apenas sabe ouvir é considerado o ideal, porém eu queria mesmo é alguém que me direcione para solução dos meus problemas.
Em um atendimento vocacional o psicólogo deve ouvir o paciente a fim de mostrar uma caminho para a escolha da profissão, já em outros atendimentos a pessoa aflita quer apenas ser ouvida, acho que é esta a concepção que define o bom psicólogo como aquele que é bom ouvinte, no Brasil temos poucos orientadores vocacionais, isso porque na modernidade a escolha vocacional deve ser feita sobre aquilo que a pessoa gosta.
Orientação Vocacional
Os testes vocacionais cobraram muito das pessoas e isso deixou uma imagem de que a orientação vocacional é uma coisa ruim , além disso a orientação vocacional em nosso país ainda sofre com a desigualdade social, uma vez que são oferecidas opções de trabalho com remuneração menor para as classes mais pobres, enquanto os mais ricos tendem a fazer escolhas orientadas para uma remuneração maior.
Neste cenário pode parecer melhor a realização de exames como única maneira de conseguir ascensão aos cursos superiores em profissões que são mais rentáveis, porém os altos índices de desemprego dificultam o acesso a escolaridade e as classes menos favorecidas são as que mais sofrem com as dificuldades do país.
As políticas públicas tem solucionado problemas como acesso a educação superior, porém uma das dificuldades enfrentadas é altos índices de desistência apesar de estudos mostrarem que a desistência acontece por falta de recursos financeiros, eu penso que também uma melhor orientação vocacional poderia solucionar o problema.